Cia. de Teatro Sala 3 — 22 anos de teatro, formação e resistência cultural
Com 22 anos de atuação ininterrupta, a Cia. de Teatro...
Cora Coralinha é a maneira magica que a Cia de Teatro Sala 3, coloca em cena partes de um todo de Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, que foi uma poetisa e contista brasileira que escreveu obras que atingiram níveis de qualidade literária jamais alcançada até agora por nenhum outro poeta do Centro-Oeste brasileiro.
“O gato malhado e andorinha sinhá” foi escrito em 25 de novembro de 1948 em Paris, onde não havia por parte de Jorge Amado a intenção de publicá-lo, sendo apenas um presente de aniversário a seu filho, uma simples historieta infanto-juvenil que pela beleza e ludicidade foi, então, publicada no ano de 1976.
A dramaturgia lorquiana cheira à morte e seu texto poético – espaço preto/branco – vasto areal a estampar os rastros de Andaluzia; por ele seguem, a pé, os ciganos, os cegos cantadores, os meninos tagarelas, as mulheres “pudientes”, os “pregoneros”, os peregrinos da Espanha estoica, católica, radical às vezes, pronta para o perdão imediato, ereta, em direção ao tempo sem fronteiras, de pé. Granada, riso escancarado, obsessão, gosto de comida servida em bandejas amargas: o apelo de Tânatos!
O espetáculo Bodas de Sangue compõe o terceiro e último movimento da Cia. de teatro Sala 3 de levar ao palco a trilogia rural do autor espanhol Federico Garcia Lorca, composta pelas obras: “Yerma”, “Bodas de Sangue” e “A Casa de Bernarda Alba”.
“A casa de Bernarda Alba” foi escrita pelo poeta e dramaturgo espanhol Federico García Lorca trinta dias antes de o autor morrer assassinado por forças do governo espanhol, em 19 de agosto de 1936, durante a Guerra Civil, “A Casa de Bernarda Alba” foi à última peça teatral de Federico García Lorca que, em toda sua obra, mas, sobretudo, em sua trilogia rural, da qual esta obra faz parte, denuncia a sociedade degradada pelo peso de ideias e tradições opressoras.
MAURICE partiu inicialmente de um aprofundamento sobre a obra do escritor inglês Edward Morgan Forster, que foi um romancista, contista, ensaísta e libretista. Ele é mais conhecido por seus romances irônicos e bem desenhados, examinando a classe com suas diferenças e hipocrisia da sociedade britânica no início do século XX.
No dorso instável de um tigre retrata de diferentes formas algumas das questões mais pulsantes do fazer artístico teatral. Ao longo de 23 anos, a Cia de Teatro Sala 3 construiu um repertório de espetáculos que a fez vivenciar sob diversos aspectos o fazer teatral, perpassando obstáculos e conquistas práticas e ideológicas.
“O teatro é feito para aqueles que, mesmo sabendo da tragédia, ainda acreditam na esperança.”
“O teatro é o modo mais sublime de fingir que, ao fingir, revela a verdade.”
“O teatro é a gênese da vida em estado puro, a poesia em ação.”
Com 22 anos de atuação ininterrupta, a Cia. de Teatro...
Eugene Ionesco